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Poema escrito formatado e declamado em 11/12/2011.

Modificação para o melhor alinhamento possível.
 


 

  Poesias Etográficas
 

 


 

 

O Mais Inútil




Inútil

 Olvidar beijos, ofertados, com prazer
Os tatuados - no coração e, na retina
Inútil tentar apagar, a primeira, Ilusão
Pois sonho da emoção nunca declina
E retirar, imagens - gravadas, na alma
Ou esconder a dor, do amor, lembrado
E pensar encontrar na solidão a calma
Ou viver, enfim, das dores do passado

Inútil

Viver uma vida inútil - apenas, por viver
Viver em prantos... Lamentando a sorte
Cavalgar nuvens negras e, acalentando
Um louco sonho de ser feliz com o nada
Seguir sem norte e, sem saber a estrada
 Lesar o amor escondendo e, reclamando
Toda vida inexoravelmente vai passando
E sua existência é uma lâmpada apagada

Inútil...

Passar a vida na ilusão do por enquanto
Não acreditar no certo e, o crime praticar
Fingir ser muito feliz com alma em pranto
Viver fingindo o prazer e, sem saber amar
Lembrar as coisas perdidas, sem remédio
Dizer que ama a solidão e, o amargo tédio
E - convencer a si mesmo que, tudo é fútil
 Talvez seja das inutilidades... O mais Inútil.

 

Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional nº 180859 *

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