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Poema escrito formatado e declamado em 20/12/2011.

Modificação para o melhor alinhamento possível.
 



 

  Poesias Etográficas

 

Consequência da inconsequência


Eis o dilema crucial da nossa civilização
Criança pagará o que, o homem hoje faz
Toda inconseqüência consequência traz
Não amamos e, odiamos, o nosso irmão
Teremos algum dia, à tão propalada paz!
Assim seguiremos o pior, cada vez mais
Quem semeia tempestade, colhe ventos
É ironia do tempo, em todos, os tempos

O futuro responderá, mas tarde, demais
Girando à deriva... Como os cata-ventos
Depois dos tempos - dos contra tempos
Não é a vida que é a manchete principal
Morte, preenche as colunas, dos jornais
E, também... Os programas, de televisão
Mais derramam sangue - se deseja mais
Morte praticada, com sinistra aberração

São tantas loucuras parece inútil a vida
Vândalos e dançando a beira do abismo
Aplausos para o louco com real cinismo
Liderado pelos desesperados - insanos
Na recente atualidade - tempos imitados
Terceiro milênio e, o tudo continua inútil
Igual e pior, os mais bárbaros, passados
A esperança, jogada no vento, como fútil

Veremos sonhos evolutivos - consagrados
Se humano, não dar a si - nenhuma chance
Onde, a tal terra santa, sempre, prometida?
Bem maior possível, está ao nosso alcance
Maior e, mais importante da criação é a vida
Mas é uma inédita e mais cruel encruzilhada
Labirinto real, onde ninguém... Sabe do final
Pois a vida pode viver tudo - ou quase, nada

A liberdade custa alto preço e, exige posição
Podemos silenciosos cada um para seu lado
Guardar língua tão somente para degustação
E, a rotina da cabeça, para golear, ou pentear
Usando somente, apenas, o que está por fora
Com a inteligência, submissa e, sem protestar
Alienadamente - esperar o tempo a exata hora
Dia que, nem os sonhos conseguem reclamar.

 

 

Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº180859 *

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