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Poema escrito formatado e declamado em 02/06/2012

Modificação para o melhor alinhamento possível.

 


Poesias Etográficas

 

 

   

 


 

INFELIZMENTE



Poeta eis barco, sem leme e, porto,
A navegar puras ondas, de Ilusões,
Tenta sublimar sonhos, em cações,
Nem sabe ainda vivo, talvez, morto,
Disfarça nos sorrisos a imensa dor,
Viver como poeta não é fácil. Tente,
Sonhar, ingenuamente, com o amor,
Negar as infinitas paixões se sente,


Tenta esquecer-se dos seus amores
E pinta a vida, com cores, coloridas,
E o doloroso das tristes despedidas
Anestesia com esperanças as dores,
Guarda saudades... Não esquecidas,
Pensa possuir mais de mil corações
Navega sorrindo, procelas e ilusões,
Vivendo numa só vida tantas - vidas,

Recordando as mais doces emoções
Fingem vida ser um paraíso multicor,
Ou um barco onde só navega o amor
Cujas velas são apenas suas ilusões
E, se o poeta, é meio inconsequente,
Nunca enfrentará vida bem de frente,
Porque poeta, é antes de tudo gente,
É bela alma meio louca, infelizmente.

 

  

 


Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos  Autorais  Reservados sob o nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *
    

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