Nunca
pense
que, a tal - felicidade
Depende, dos sonhos, inatingíveis
Escuta... É ilusão linda, na verdade
E é a arte, de ser feliz com factíveis
Não encontrarás - nem a esperança
Ainda, menos... À ilusão, de ser feliz
Não velejando o barco, da bonança
Sorte é uma linha sinuosa feita a giz
Observa as rosas, entre, os acúleos
Já te emocionastes com os sorrisos
Da pequenina... Rosa toda enfeitada
Com som das crianças feitos guizos
Sem a linda ilusão, só existe - o nada
Talvez nem consigas, afinal acreditar
Na história de Bilac, ao ouvir estrelas
Mas ele escreveu - ser preciso, amar,
Para ficar com estrelas, conversando
Existem leis impondo seus conceitos
Precisas pesquisar criança, iniciando,
Primeiros passos trôpegos, perfeitos.
E tudo leva a vida a andar para frente,
Sem ainda, nem andar - se movimenta,
É uma maneira que a natureza inventa
Leis da natureza, governando a gente,
E pensas fazer tudo que, sempre quis
Parecer santo - e viver como os ateus
Imaginar-se feliz nesses sonhos, seus
Acaso, és realmente, uma pessoa, feliz
No mais simples existe a possibilidade
Nem adianta você, dizer isto é singular
Vida inútil, é de quem, não soube amar
Aí é onde se encontra, a tal - felicidade
O atestado ingênuo de não saber viver
Tentar encontrar a sonhada, felicidade
Como se fosse resultado da fatalidade
E, sem tentar o máximo real para valer
Imaginas coração ser cego ou mouco,
Pensas agradar e conquistar o mundo
Até sufocando o sonho mais profundo
Querido irmão és simplesmente louco.