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Poema escrito entre 30 e 35 anos. Formatado e declamado em 14/12/2011.

Modificação para o melhor alinhamento possível.
 



 

  Poesias Etográficas

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

        O ADEUS

 

Como dói fingir - dar até logo,
Quando, prenuncia um adeus.
Adeus é a insensatez do amor
Um ato atroz e inconsequente,
A paixão martirizada - pela dor
 Esperança ainda, não feneceu.
Esmaga, sonhos, do indigente
 Ilusão que, ainda, não morreu.

O adeus é anúncio - da partida,
Assassina, uma ilusão, querida
Há o clamor de uma esperança
Adeus torna alma, mais sofrida
Ausência, de qualquer bonança
O triste final a massacrar, a vida
Maior algoz - de uma esperança
Terrível e, indesejada despedida

Adeus, é a saudade, angustiada
Esmagada... Na radical decisão,
Procurar e só encontrar o nada,
Adeus é perder o tudo da Ilusão
E saber perdeu a pessoa amada
O depois será o vagar chorando
Antes - a felicidade, emocionada
Agora dor em continuar amando

O adeus dói tanto... Porque, ainda
Pulsa o débil, sonho, de felicidade
E crer na ilusão na sua eternidade
É o desespero de uma bela ilusão
Ao constatar, reles, ambiguidades
E relembrar as lindas, lembranças
Agora vazias - sem as esperanças
Cinza, transformada, em saudades

 É o último degrau duma fatal descida
 Barco perdido, sem chance, de salvar
Sem bússola e, nenhuma rota definida
 Porque adeus é simplesmente sepultar
 Louco sonhador o apaixonado coração
 E é enterrar o que ainda não está morto
 O adeus é o barco a deriva e sem porto
 Adeus á extremo máximo, da desilusão

Adeus ondas em espumas quebra mar
É a morte, da esperança, mais querida
Pior, cruelmente, às vezes - provocada
Adeus unilateral, é o mais cruel aborto
No que a ilusão - tem de mais sagrada
No máximo - o sonhado feto, natimorto
É no mínimo vida, massacrando a vida
 E o nosso tudo, transformado em nada.


 

 

 
Edvaldo Feitosa

Raimundo Edvaldo Feitosa

( Direitos Autorais Reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº180859 *

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