Espere carregar, por favor, 45 segundos.

 

Soneto escrito entre 25 e 30 anos. Formatado e declamado em 03/12/2011

Modificação para o melhor alinhamento possível.
 


 

Poesias Etográficas
 

 

Poesias Etográficas

 

Coração Partido

  

 

Semeei mesmo no deserto, loucura, pouco, importa
Gritei no mais pungente diapasão ninguém escutou
Ressuscitei a própria alma creia ela já estava morta
  Morreu da solidão, do abandono que ninguém ligou 

Se clamei com veemência e sem nenhuma resposta
Reguei com as próprias lágrimas o tudo que plantei
Joguei o destino, na tola ilusão, mas perdi, à aposta
Perdendo à aposta perdi a esperança se tudo joguei
   
Joguei plantei gritei sofri chorei, reclamei ressuscitei
Esperanças sonhos ilusões perdidas, num segundo
Às vezes, perdemos em minuto, a própria eternidade

Mas, este coração partido... Eu mesmo - o arrebentei
Agora entendo - as sementes que, semeei no mundo
Semeando amores com certeza vai colher a saudade.

 


Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº 180859 *

Gostou deste Soneto?
  Envie o endereço aos seus amigos (as) ou para seu Amor. Pelo MSN ou através de e-mail

http://www.edpoeta.com.br/sonetos_12.htm
 

E-mail.


Soneto  11

 

Soneto 13
 


HOME PAGE - Edvaldo Feitosa

A pomba levará você à  Página Inicial.