Poesias Etográficas - Soneto 18

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Soneto escrito entre 25 e 30 anos. Formatado e declamado em 01/12/2011

Modificação para o melhor alinhamento possível.






Poesias Etográficas
 

 

 

  
Tudo em vão
 

           

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                      Poesias Etográficas

 

                Inacreditável é este teu final e assim... Com a maior ternura,
                Sorrindo e, fitando dentro dos meus olhos me dizer esquece
                E eu vejo a rolar ladeira abaixo, todos os sonhos, de ventura
                Linda quimera! O sonho de amor de tão puro, parecia prece,   

                Num gesto incompreensível me desejas todas às felicidades,
                Pergunto seria às felicidades apenas mais um gesto de ironia
                Nem quero acreditar... Multiplica - o desdém, por crueldades
                Fico sozinho, analisando, às juras santas que fizestes, um dia   

                Enfim este adeus a desmoronar essa minha alma ainda crente,
                Deixa em minhas esperanças... Marcas cruéis de sonho morto
               A imaginar o que será de mim sinto o quanto foi inútil à ilusão   

              Como a dor do desprezo dói em nossa alma tão profundamente
              Como é terrível o regresso sem perspectivas de chegar ao porto

             Vida inteira tentando me enganar e concluir que tudo foi em vão.

 

 

 

 

Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº 180859 *

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