Poesias Etográficas Soneto 60

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Soneto formatado e declamado em 17/03/2012

Modificação para o melhor alinhamento possível.

Edvaldo Feitosa
Poesias Etográficas
Soneto 60Ilha do Amor – São Luís
Direitos Autorais ReservadosMaranhão
28 de Janeiro de 2010.

Metade de Mim

Metade de mim - simplesmente alvoroço,
Mas metade melhor, é talvez, meio santa,
Preciosa é realmente do projeto, a planta,
Porém a outra não passa do reles esboço.

Metade sempre sonha - com desenvoltura,
Como todo o humano, tolo, inconsequente,
Uma metade, procura, ser realmente gente,
É a metade, que, procura manter a ternura.

Metade egocêntrica se imagina um arrebol,
E em realidade - não passa de uma metade,
A passar a vida inteira procurando o inteiro,

A outra metade é mesmo, sábia, de verdade
Sabe até o INTEIRO, não passa dum roteiro
Se imagina um eclipse que, escureceu o sol.

Edvaldo Feitosa

Edvaldo Feitosa - Quinta - Janeiro - 28, 2010.

Metade de Mim - Soneto 60

Metade de mim - simplesmente alvoroço,
Mas a outra metade, talvez, quase Santa,
Preciosa realmente é do projeto a planta,
Porém a outra não passa do reles Esboço,

Metade sempre sonha: com desenvoltura,
Como todo o humano: tolo inconsequente,
Uma metade procura ser realmente gente,
É a metade que procura manter a ternura.

Metade egocêntrica se imagina o Arrebol,
E, em realidade, não passa de uma metade,
A passar a vida inteira a procurar o inteiro,

A outra metade - sábia mesmo de verdade,
Sabe outra metade, não passa dum roteiro,
Se imagina um eclipse que escureceu o Sol.

Edvaldo Feitosa