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Soneto formatado e declamado em 16/04/2012

Modificação para o melhor alinhamento possível.

 

 

Poesias Etográficas


 

 

QUERIA SER



Como os piegas e dizer sempre amém,
Ou políticos que nunca saem do poder
Fingir a crença, no que não posso crer
Amigos de todos, sem ser de ninguém,

Ou como farsantes que se dão tão bem,
Prometendo o impossível e, convencer,
Até a imortalidade - de quem vai morrer,
E, como candidatos, a prometer o além,

E cansei de dar murro em ponta de faca,
Ou de dizer verdades que só me maltrata
De ver uns vilões sorrindo do mais puro,

Dói o coração de com a mão bater estaca,
Convenci-me sou apenas o maior babaca,
 Renegar o melhor lugar, em cima do muro.

 

 

 Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº 180859 *

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