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Soneto escrito depois dos 35 anos. Formatado e declamado em 01/10/2011

Modificação para o melhor alinhamento possível.



Poesias Etográficas


Soneto Social - 4

                                             

Jogar Dados. Hipocrisia

 

      Às vezes, tenho a impressão - enlouqueci! Ou o mundo enlouqueceu,
     Fico indeciso sem saber o caminho para seguir – e, nem para voltar,
     Muito fácil concluir se o mundo é normal: quem enlouqueceu fui eu,
     E a absurda pretensão - apenas insanidade crassa de querer explicar.

    Talvez a nossa terra não seja quilo que sonhamos nem jamais o ideal,
    Mas aqui, onde somos hóspedes, homem lobo é do homem, pode crer,
    Enfim os poderosos só permitem reles escolhas para o homem normal,
    Os restos das migalhas que a vida aos menos favorecidos pode oferecer,

   Se o mundo é belo e, a natureza pródiga qual é a razão para o pranto?
  O homem é  pai do homem da mulher da criança por quê? Ser  assim?
  O animal cruel é esse homem se odeia tanto o próprio homem sua cria.

  Nós todos achamos esta pergunta deve provocar indignação e, espanto!
 Achamos, porém, o mundo continua... O mesmo mundo injusto e, ruim,
Encontramos a resposta na nossa mais profunda e disfarçada hipocrisia.

 

Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos Autorais Reservados sob o nº  180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *

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