Poesias Etográficas  Poema 101

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Poema escrito entre 26 e 29 anos. Formatado e declamado em 09/08/2012

Modificação para o melhor alinhamento possível.
 

 

Poesias Etográficas

 

 

 

 

ÊXTASE POÉTICO



 

Sim... As minhas dores - são as minhas, dores,
Quero repartir contigo, todos os belos, cantos,
Não vou guardar saudades, dum amor perdido
Nem adianta lamentar...  Os perdidos - amores,
Haverei de esquecer um instante, mais sofrido,
Os olhos enxutos, embora, a alma, em prantos,
E eu sorrirei do passado, para viver, o presente
Talvez! Tendo razão, para ser o ateu, um crente,

Prantear as Ilusões que, o tempo desmoronou,
É fazer de um temporal, a suprema, eternidade,
Seguirei em frente, como um cavaleiro, errante,
Viver a vida no agora, todo seu melhor Instante
Nunca, nem relembrar nada, do que, já passou,
Pois quero é recomeçar do hoje o meu destino,
Enterrar o tempo, como ele deve ser enterrado,
Ressuscitar um sonho, sonhado ainda menino,

Esquecer - bela Ilusão que o tempo me roubou,
Como se para amar estivesse, nascendo agora,
Para viver nova, pois se lindo sonho despertou
O amor, a paixão e o prazer não escolhem hora,
Seja você, a minha sublime e, única, esperança,
Como antiga crença de amar, uma vez somente,
Acreditam, piamente, o adolescente e a criança,
Mas quando adultos, descremos... Infelizmente,

Quero viver com máxima possível ingenuidade,
Pouco importa se me chamam - tolo ou insano,
Ser apenas, mais um, da humana, humanidade,
Cada segundo do agora... Seja o melhor do ano
Não quero tornar o mundo mais triste, e, infeliz,
Tolice é ficar lamentando, o que não volta, mais,
Ou tornar a ser chaga - uma esquecida, cicatriz,
Viver lamúria, do passado se já ficou, para trás,

Quero repartir com todo mundo... É a felicidade,
Não vou fazer da vida um buquê de desengano,
Enfim quero amanhã viver e viver cada dia mais
Imitando Fênix, ressurgir das cinzas se preciso,
Cada instante seja o eterno amor vivido, do ano,
Com nossos sonhos reconstruiremos o paraíso,
Mas ser o nosso paraíso, a mais pura, realidade,
Nosso louco amor ser a prova real da felicidade.


 

 

 

 Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
        (Direitos  Autorais  Reservados  sob  o  nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *

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