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Poema escrito entre 26 e 29 anos. Formatado e declamado em 20/08/2012

Modificação para o melhor alinhamento possível.
 


 

Poesias Etográficas

 

 

 

 

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                                    Poesias Etográficas

 

 



A MINHA MANEIRA

 

Amei. Amei e Amei como poucos amaram,
Vivi. Vivi. Vivi e vivi como, alguns viveram,
Gozei. Gozei. gozei como muitos gozaram,
Fingi, com a alma em prantos, a felicidade,
Escondi como ninguém, a minha saudade,
E, também, um dia morrerei, mas contente,
Porque se eu amei e fui amado... Fui gente,
Vivi à minha maneira - realmente, diferente,

Sabendo vida é jogo, para perder ou ganhar,
Apostei todas as fichas e, não me arrependi,
No jogo amor só perde quem não sabe jogar,
Amei, gozei, fui muito feliz, mas também sofri,
Fui bálsamo para as carentes mulheres lindas
Não vivi depressão e, nem em vãos marasmos
Experimentei prazeres - das fantasias infindas
Ouvindo gemidos das mulheres nos orgasmos

Entre quatro paredes é permitido, a quem ama,
Simplesmente viver intensamente, todo prazer,
Altar mor do amor é indiscutivelmente, a cama,
Quem se tranca não vive, o máximo dessa vida
Vive migalhas, do essencial, que, poderia viver,
Então nunca filosofia - na cama minha querida,
Nem lembrança é tempo, de esquecer, o tempo,
Hora do amor apenas hora de viver o momento,

Não importa só tive suprema ilusão, de ser feliz,
Relembro, quantas aventuras, consegui realizar,
Nunca fiquei choramingando o que perdi jamais,
Porque vivi intensamente, tudo que, pude e quis,
Sabendo a vida é jogo, aprendi sempre, a ganhar,
E maliciosamente todas as fantasias que escolhi,
Pois o jogo amor ganha sempre quem sabe jogar,
Mas se houve pesadelo, simplesmente, o esqueci.

 

 Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
        (Direitos  Autorais  Reservados  sob  o  nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *

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