Espere carregar, por favor, 45 segundos. Poesias Etográficas Poema 114

 


 

 

                                                                                                                                            

 

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Poesias                                Etográficas                 


 

BEIJA-ME



Beija-me, com o sonho de eternidade,
Deixa digital da alma, em minha boca,
Para guardar para sempre, a saudade,
Com a impetuosidade, da ânsia louca,
Beija-me como estivesse começando,
Um amor louco que, foi tudo, pra mim,
Talvez, essa ilusão, esteja terminando,
Nossa eternidade, já chegando ao fim,

E o adeus a minha franqueza, enseja,
Cruel, suplicar-te, mas, beija-me-beija,
Beija-me, imitando sonâmbula matinal,
Com medo de acordar para a realidade,
Prefere a fantasia, da mais doce, ilusão,
Beija-me beijo assim eterno e emocional
Beija-me o corpo, minha alma e coração,
Para não esquecer, da vida, o essencial,


Só você tem essa santa mágica querida
Porque, após o inverno, vem à floração,
Beija-me, para que sinta, sim vivi a vida,
E não haja vegetado inutilmente em vão,
Beija-me, com a sublime, impetuosidade,
Aquela que promete crente, a eternidade,
Mas, nunca beije, por favor, por amizade,
E jamais pelo amor de Deus, por piedade.

 
 


 Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
        (Direitos  Autorais  Reservados sob o nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *


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Poesias Etográficas
 

Poema escrito aos 25 anos. Formatado e declamado em 16/11/2012

Modificação para o melhor alinhamento possível.



 

Poesias Etográficas


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