Espere carregar, por favor, 45 segundos. Poesias Etográficas Poema 114

 

 

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 Poesias
Etográficas

                                


             

 

 

 

 

 

 

 

        
         
      

      

 

MALDITO QUASE

 
E o pior do quase, é que, ele hiberna,
É cruel, de todas mais falsas Ilusões,
Como os orgasmos... Sem o esperma
Uma plena dúvida, repleta de senões,
É como um lindo sonho, sem a ilusão,
Pior desgraça e nos enche de tristeza,
É trocar a certeza por um reles senão,
Ele é o aborto mais boçal da natureza.

Nem adianta o que quase aconteceu,
Amor amado tanto e não se entregou
É feto, que, antes de nascer... Morreu,
O sonho que por covardia, fracassou,
Quase é menor que o nada... Querida,
Porque até o nada ainda, afirma algo,
O quase é o menor, nada, dessa vida,
De nada vale a gente parecer fidalgo,
Se quase tudo foi uma Ilusão perdida

Quase é aquele sonho nosso gorado,
O beijo tímido que ficou num selinho,
O orgasmo, apenas, quase... Gozado,
Grande amor a morrer, sem o carinho,
Quase certamente é o maior Impostor,
Quase é apenas um cocô...  Da ilusão,
Ele é a maior decepção... Do coração,
É o resíduo fétido da cloaca, do amor,

Quase é muito sinistro imagine a cena
Mulher seduzida, esperando, na cama,
Instante, sublime e, que tanto, sonhou,
Puro tesão como toda mulher que ama,
Mas na hora y quase acontece, broxou,
O desejado complemento quase falhou,
Nessa hora o quase a ninguém engana,
Vai para o hilário da frustração humana.

   


 Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
        (Direitos  Autorais  Reservados sob o nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *


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Poema escrito aos 28 anos. Formatado e declamado em 09/12/2012

Modificação para o melhor alinhamento possível.
 


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