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 Poema escrito entre 26 e 29 anos. Formatado e declamado em 01/02/2012.

Modificação para o melhor alinhamento possível.


Poesias Etográficas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                  Poesias Etográficas   

 

 

O PASSADO É NUNCA MAIS
 

E, tantas... Palavras,
Nós dois, dissemos,
Êxtases e, loucuras,
Enfim - prometemos
Foram lindas - juras,
Tantas - nós fizemos,
Carinhos e, ternuras,
No passado vivemos

Amor pura verdade
E, a mais, cristalina,
Eu - de maior idade,
Você quase menina
Onde estamos nós?
Nos sonhos. Teus?
Nos sonhos meus?
Sabe, apenas, Deus

Mas é o tempo amor
Nem não é um santo
Pode até... Ser cruel,
Um sabor de açúcar,
Ou até, mesmo de fel
Cadê o sonhado céu
Tudo, virou, saudade
 Ruiu, a tal eternidade

E, as belas emoções,
Todas foram levadas,
No furacão, do vento
Quer ver um exemplo
Ele, tem - sobrenome
O seu nome, é tempo
É a esponja da Ilusão
 E martiriza o coração,

Assim, é a nossa vida,
Acontece tão diferente
Mas - causa o espanto,
E, aconteceu... À gente
Pode vir - a ser... Cruel,
Até derramar, o pranto,
Umas vezes, puro, mel
 E, noutras, amargo, fel,

Mas o tempo menina,
Não é só a felicidade,
Nem a total desgraça
Tempo é a eternidade,
Da vida, quando, gira
E, se tudo gira, muda
Se tudo muda - passa
 E aí, o amor, fracassa,

Desde, as ampulhetas,
Às novas eras, digitais
Tempo é um indiferente
Aos meus aos teus, ais
Mas nunca - volta atrás
Ou para enterrar - a dor,
Nem para salvar o amor
Passado, é nunca, mais.

 

 


Edvaldo Feitosa
Raimundo Edvaldo Feitosa
(Direitos  Autorais  Reservados  sob  o  nº 180859)
* Fundação Biblioteca Nacional *

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